O Parlamento da Grécia aprovou as medidas de austeridade
exigidas pelos credores internacionais para obter um novo programa de
resgate para o país. As medidas, que impõem aumento de impostos e corte
de gastos abrangentes, foram aprovadas com o apoio de 229 dos 300
parlamentares.
A maioria dos parlamentares que votaram a favor constituem os três partidos da oposição. Diversos membros do Partido Syriza, do governo, não seguiram as recomendações do primeiro-ministro, Alexis Tsipras, e votaram contra as medidas, incluindo o ex-ministro das Finanças, Yanis Varoufakis, e o ministro de Energia, Panagiotis Lafazanis.
Segundo o jornal britânico The Guardian, dos 64 votos contra o pacote, 32 foram do Partido Syriza, que ocupa 149 assentos no Parlamento. Além disso, seis parlamentares do partido se abstiveram e um estava ausente. O pacote resultará em 9 bilhões de euros em corte de gastos e aumento de impostos nos próximos três anos em troca de 86 bilhões de euros em empréstimos de resgate da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
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