Um convênio firmado
entre a Univali (Universidade do Vale do Itajaí) e a Petrobras garantirá monitoramento inédito de aves,
tartarugas e mamíferos marinhos que chegam mortos ou debilitados às
praias do Sul e Sudeste do país. O monitoramento, feito por terra,
inicia em 30 dias.
O levantamento será feito de Ubatuba (SP) a
Laguna e incluirá 15 instituições. Os pesquisadores terão a missão de
avaliar se a produção e o escoamento de petróleo e gás natural causam
impacto aos animais. A ação é condicionante do licenciamento ambiental
para exploração do pré-sal na Bacia de Santos e foi exigida pelo Ibama.
A
indicação da universidade catarinense para coordenar os trabalhos foi do Ibama, que
reconheceu o trabalho pioneiro do professor e pesquisador André Barreto.
Desde 1990, ele mantém em Itajaí o Sistema de Apoio ao Monitoramento de
Mamíferos Marinhos (Simmam), no Centro de Ciências Tecnológicas da
Terra e do Mar (CTTMar).
Na prática, os pesquisadores poderão
enfim explicar o que tem causado os encalhes constantes de animais na
costa, e indicar se as ocorrências aumentaram ou diminuíram no decorrer
do tempo. "A estatística é a parte fundamental do projeto. Em
pesquisa temos ideias, que têm que ser comprovadas com fatos. Poderemos
dizer se o número de encalhes é anormal", avisa Barreto.
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