Os dois polos navais do Rio Grande do Sul vivem momentos opostos. Enquanto no Jacuí, em Charqueadas, o ambiente é de desalento após a transferência da produção de módulos para a China, em Rio Grande o clima é de esperança com a abertura de novas vagas.
A projeção do Sindicato de Trabalhadores é de pelo menos 4 mil novos postos até o final do ano com a retomada das operações do consórcio QGI (Queiróz Galvão e Iesa Óleo e Gás) para montagem das plataformas P-75 e P-77, avaliada em US$ 1,6 bilhão.
A expectativa também vem acompanhada de certa cautela, porque, apesar da intenção formalizada em ata na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, no início do mês, até o momento o acordo ainda não foi de fato fechado.
Já em Charqueadas, a situação é oposta. Depois de meses de tentativas de recuperação e indefinição, o polo naval do Jacuí parece ter afundado de vez. Com a transferência de produção de módulos para a China, a principal empresa responsável pelo complexo, a Iesa encerrou as atividades na região, fechando mais de 1 mil empregos.
A crise finandeira do grupo Inepar, controlador paranaense da companhia, não apenas impediu a conclusão das encomendas como prejudicou a cadeia produtiva. Fornecedores de menor porte em Charqueadas e em Marau (RS), reclamam de calote por parte da Iesa. (fonte: Zero Hora)
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