sexta-feira, 31 de julho de 2015

Porto de Suape assume liderança entre os portos do Norte e Nordeste

        O complexo pernambucano de Suape assumiu a liderança na movimentação de cargas entre os 17 portos públicos do Norte/Nordeste. O porto pernambucano registrou 10,4 milhões de toneladas de produtos no primeiro semestre deste ano, marca superior aos 10,3 milhões de toneladas do Porto de Itaqui, no Maranhão, que, até então figurava como primeiro colocado em ranking com dados da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) nas duas regiões.
        Entre os 37 portos públicos de todo o país, Suape subiu de sexto para o quinto lugar em movimentação, ficando atrás apenas de Santos (SP), Itaguaí (RJ), Paranaguá (SC) e Rio Grande (RS). O porto pernambucano consegui, ainda, o segundo maior volume de granéis líquidos do Brasil no período, com 7,6 milhões de toneladas, distribuídas sobretudo entre óleo diesel, óleo combustível, óleo bruto de petróleo, GLP (gás de cozinha), querosene de aviação. Isso representa uma alta de 68% ante o primeiro semestre de 2014. O primeiro porto em granéis líquidos foi Santos, com 7,8 milhões de toneladas.
      A partir do resultado de janeiro a junho deste ano, Suape volta a bater seu recorde semestral de movimentação de cargas, com um incremento de 38% ante o mesmo período de 2014, quando 7,5 milhões de toneladas passaram pelo porto. Também atinge em junho um novo recorde mensal, quando acumulou 1,9 milhão de toneladas de cargas, o maior volume em um único mês. Essa marca é 72%
      No ano passado, o terminal encerrou o ano com 15,2 milhões de toneladas de cargas movimentadas. A Refinaria Abreu e Lima é a principal responsável por esses desempenhos, pois, desde que entrou em operação, em dezembro passado, a unidade de refino proporcionou o aumento do volume de óleo bruto de petróleo e de derivados de petróleo em geral transportado por via marítima, com recordes sucessivos. Ao todo, o óleo bruto de petróleo circulando pelo porto chegou a 1,3 milhão de toneladas neste semestre, produto que, até o fim do ano passado, não estava na lista das principais cargas de Suape e que hoje se configura como o quarto item mais importante entre os granéis líquidos.

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