O governo anunciou nesta quinta-feira (30) a discriminação do
novo corte orçamentário. O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC)
foi o principal alvo da tesourada adicional dada pelo governo no
orçamento deste ano. Foram contingenciados mais R$ 4 66 bilhões do
programa, o que corresponde a 55% do contingenciamento feito nas
despesas do Poder Executivo, que soma R$ 8,47 bilhões.
O corte
atingiu ainda as emendas parlamentares e R$ 327,1 milhões foram
congelados. O ministério mais atingido foi o da Cidades, com R$ 1,32
bilhão contingenciado. Com dois dos maiores orçamentos da Esplanada dos
Ministérios, as pastas da Saúde e Educação também sofreram com o corte,
perdendo R$ 1,18 bilhão e R$ 1 bilhão respectivamente. Segundo o
Planejamento, os dois ministérios foram protegidos e o bloqueio ficou
abaixo da média geral."O bloqueio dos valores primou pela qualidade do gasto público, de modo que não houve um corte linear e alguns ministérios não foram contingenciados", informou nota do Ministério do Planejamento.
O Ministério dos Transportes terá um corte adicional de R$ 875,6 milhões. Integração Nacional perdeu R$ 723,4 milhões, a Fazenda, R$ 409 milhões e a Ciência e Tecnologia, R$ 350 milhões.
Nos demais Poderes, a tesoura foi de R$ 77 milhões no Poder Judiciário, R$ 28 milhões no Ministério Público da União, R$ 16 milhões no Legislativo e R$ 2 milhões na Defensoria Pública da União, somando R$ 125, 4 milhões.
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