terça-feira, 21 de julho de 2015

Equipe de tecnologia da Embraport desenvolve novo sistema de reconhecimento digital nas cargas soltas

       A equipe de tecnologia e manutenção da Embraport, instalado na Margem Esquerda (Área Continental) do cais santista, em menos de dois anos de operação no terminal, desenvolveu um novo sistema de reconhecimento digital para movimentar cargas soltas. A demanda surgiu depois de constatar a demora para fazer a conferência, por exemplo, de trilhos desembarcados no cais da empresa.

       O resultados foram imediatos: ao invés de utilizar pouco mais de uma hora para conferir cada carga, o funcionário realiza o serviço em até 5 minutos. Esse patamar só foi alcançado depois da adaptação de equipamentos, agora capazes de lerem os códigos acoplados em cada unidade de carga. Ao digitalizar o processo, o cliente também passou a ser beneficiado. Conforme o diretor da Embraport, Reynaldo Pincette, um relatório, em tempo real, é gerado para que todos os envolvidos naquele processo possam estar cientes do que está ocorrendo, permitindo o controle do produtos por todos os intervenientes.

       Até março, um fiscal da empresa tinha a missão de anotar todos os números de série das cargas em uma prancheta e passar estas informações manualmente à importadora da carga, para que fosse possível monitorar o deslocamento do material. O procedimento deixou de ser feito depois que o pessoal de Tecnologia da Informação (TI) desenvolveu um programa capaz de fazer a leitura dos códigos existentes em cada carga. Por meio de um coletor de dados, disponibilizado para o conferente registra as informações de maneiras mais ágeis, facilitando o processo.

       A partir do início da operação, já foram movimentados 38 mil trilhos no terminal da empresa, informou Pincette. Pelo método antigo, com base no cálculo de horas trabalhadas, seriam gastos quase 80 dias para catalogar todas as peças. Com o novo recurso, a empresa ganha aproximadamente 20 dias para focar esforços em outra área. Ao mesmo tempo, a equipe de tecnologia da Embraport conseguiu eliminar uma etapa na pesagem obrigatória de contêineres, porque os técnicos da empresa acoplaram aos transtêineres (guindastes que fazem o transporte da carga no pátio) um sistema próprio capaz de calcular o peso da carga que é transportada.

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