A queda de 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB)
no segundo trimestre em relação ao mesmo período de 2014 coloca o
Brasil na 33ª posição em uma lista de 35 países que tiveram suas taxas
de crescimento listadas pela consultoria Austin Rating.
A
economia brasileira só não teve performance pior entre abril e junho do
que as da Rússia, que encolheu 4,6%, e a da Ucrânia, com retração de
14,7% na mesma comparação - a economia ucraniana padece dos efeitos de
uma guerra civil patrocinada pela Rússia, que por isso é alvo de embargo
da Europa e dos Estados Unidos.
O economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, projetou uma queda de 2,1% para o PIB
brasileiro neste ano. E uma queda menor em 2016, de 0,3%. "Se confirmada nossa estimativa de retração do PIB no biênio 2015-2016
será o pior desempenho econômico do Brasil em 85 anos. Uma vez que a
última vez que o Brasil teve dois anos seguidos de retração do foi em
1930 (-2,1%) e 1931 (-3,3%) refletindo, em parte, a grande depressão
mundial que se seguiu ao crash da bolsa de Nova York em 1929", observou
Agostini.
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