A Sete Brasil, no limite do prazo par concluir seu processo de reestruturação, obteve acordo com a Petrobras em um dos
pontos mais sensíveis para a viabilidade da construção de sondas de
perfuração. A estatal concordou em habilitar a própria Sete como
operadora das sondas, além de outras seis empresas. Agora, as duas
empresas discutem qual a quantidade de sondas que terá a operação sob
responsabilidade da Sete Brasil.
Criada em 2010 com o
propósito de gerenciar os contratos de construção e operação das sondas,
a Sete busca gerar receita também com a prestação do serviço de
operação, de modo a garantir a viabilidade do negócio e o retorno aos
acionistas. A Sete Brasil quer operar sete embarcações, mas a Petrobras
quer limitar a operação a no máximo cinco sondas.
Originalmente,
as sondas seriam operadas por empresas com experiência técnica na área,
que integrariam o capital da Sete Brasil na condição de sócias
operadoras. Entre elas estavam a Odebrecht Óleo e Gás e a Queiroz Galvão
Óleo e Gás, que ficaram de fora do novo modelo por estarem bloqueadas
de novas contratações pela Petrobras, em consequência da Operação Lava
Jato.
Entre as empresas habilitadas pela estatal para a
operação das sondas estão as nacionais Petroserv e Etesco, que figuravam
como sócias da Sete Brasil na formatação original do projeto, em 2010,
mas sinalizaram intenção de deixar o negócio no início da crise, em
outubro.
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