O analista do Datamar, Leandro Barreto, disse que a palavra de ordem da indústria
hoje é: ganho de escala. Explicou que hoje o tamanho das embarcações vem
crescendo drasticamente o que gera a necessidade de grandes mudanças no país, como por exemplo, a necessidade de mais calado para receber os navios, que estão cada vez mais cheios e maiores.“Hoje o maior navio do
mundo é o MSC Oscar, que tem capacidade para 19.000 teus”, lembrou
Segundo o executivo, para proporcionar ganhos, no entanto, os mega navios
precisam estar cheios, o que explica os Mega Consórcios. “E nós temos
como exemplo os dois maiores armadores do mundo (MSC e Maersk) se
juntando no 2M, fazendo as rotas Leste – Oeste”, destacou.
Com crescimento de 450% na movimentação de cargas no Brasil, de acordo com
dados da Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), o novo
padrão de “navios gigantes” coloca mais pressão nos portos e terminais,
no que se refere a infraestrutura, que, para o executivo, refletem na
necessidade cada vez maior de. mais canal de acesso, retroárea, extensão
dos berços e novos guindastes. Nesse sentido, ressaltou, essas ações trazem vantagens para os
embarcadores de cabotagem, que segundo ele, se reflete no aumento de
capacidade e na quantidade de serviços, com escalas semanais.
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