O presidente da ABTP (Associação Brasileira de Terminais Portuários), Wilen Manteli, afirmou, durante encontro na Sociedade de Engenharia (Sergs), em Porto Alegre (RS), nesta quinta-feira, que o Rio Grande do Sul está atrasado tanto na manutenção de estradas quanto no desenvolvimento de hidrovias e ferrovias. Ele atribuiu o problema principalmente à burocracia e propôs a criação de uma entidade formada por empresas, prefeituras e governo estadual para implementar projetos e atrair investimentos.
Segundo Manteli, esta é a única saída para a crise financeira gaúcha. No mesmo encontro, o secretário estadual dos Transportes, Pedro Westphalen, admitiu o abandono das hidrovias e o esgotamento de rodovias e ferrovias. "O Estado tem as piores rodovias do Brasil e as ferrovias são do tempo do império", criticou.
O presidente da ABTP lamentou que os 1,8 mil quilômetros de vias navegáveis no Estado não tem confiabilidade. Destacou que a hidrovia é o modal mais barato e seguro. Para Manteli, o que impede o Rio Grande do Sul de desenvolver suas infraestrutura é a burocracia. Citou como exemplo a dragagem do rio Gravataí, que já dura 12 anos, quando a média de tempo é de 60 dis.
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