O banco Credit Suisse anunciou a redução do preço-alvo para
as ações da Gerdau, de R$ 10 para R$ 7, mas manteve a recomendação em
neutra. Segundo a instituição suíça, o recuo de cerca de 40% no preço das
ações da Gerdau desde o início do ano tornou o papel mais atraente em
comparação com as principais concorrentes da companhia, apesar de os
riscos serem semelhantes.
Os analistas do banco Ivano
Westin, Renan Criscio e Ana Zinser apresentaram relatório mostrando que a expectativa é de que
as margens no mercado americano permaneçam em um dígito e que a empresa
mantenha a geração de caixa em suas operações. Entre os riscos, citaram o
aumento da concorrência no mercado nacional de vergalhão e fio-máquina,
a redução do preço do minério de ferro e o resultado final da disputa
com o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), que livrou a
companhia de uma autuação de R$ 800 milhões, mas poderá ser revista por
conta das denúncias da Operação Zelotes.
Outro banco, a Société Générale,
rebaixou na sexta-feira o preço-alvo para os recibos de ações (ADRs) com
lastro em papéis ordinários da Petrobras, de US$ 7,40 para US$ 6,40. O
banco tem recomendação neutra. O J.P. Morgan atualizou as
estimativas para as concessionária de rodovias brasileiras, atribuindo
recomendação de compra para as ações da CCR e da Arteris. Para a
Arteris, o preço-alvo é de R$ 10,50. A CCR é a preferida do banco no
setor, com preço-alvo de R$ 16,50, por ser considerada uma companhia
resistente e mais bem posicionada para se beneficiar dos investimentos
esperados em infraestrutura no Brasil.
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