A China gerou uma forte onda de aversão ao risco e derrubou as
ações pelo mundo nesta segunda-feira, incluindo aí a Bovespa, que teve
sua maior queda neste ano e fechou no menor nível desde abril de 2009.
Apenas duas ações terminaram no azul, enquanto os papéis relacionados a
commodities exibiram os maiores tombos.
O Ibovespa terminou o
pregão em baixa de 3,03%, maior recuo porcentual desde 12 de dezembro
de 2014. Fechou aos 44.336,47 pontos, menor nível desde 8 de abril de
2009 (44.181,98 pontos). Na mínima, marcou 42.749 pontos (-6,50%) e, na
máxima, 45.715 pontos (-0,01%). No mês, acumula perda de 12,83% e, no
ano, de 11,34%. O giro financeiro totalizou R$ 8,199 bilhões, o maior do
mês excluído o pregão de 12 de agosto, quando houve exercício de
Ibovespa futuro e opções sobre Ibovespa.
Os fracos
indicadores recentes divulgados na China criaram uma expectativa por
medidas de estímulo que não vieram no final de semana. Hoje, a bolsa
chinesa desabou 8,5% e as demais bolsas globais acompanharam o movimento
de venda, num efeito manada disseminado por todo o mundo.
Os
preços das commodities caíram forte. Na Nymex, o petróleo caiu 5,46% no
contrato para outubro, a US$ 38,24 o barril, enquanto o preço do
minério de ferro caiu 4,1% no mercado à vista chinês, para US$ 53,3 a
tonelada seca.
A Europa teve perdas de 4% a 6% e até mesmo
as bolsas norte-americanas não economizaram: no fechamento, as quedas
variaram entre 3% e 4%. O Dow Jones terminou o dia em baixa de 3,58%,
aos 15.871,28 pontos, o S&P recuou 3,94%, aos 1.893,23 pontos, e o
Nasdaq caiu 3,82%, aos 4.526,25 pontos.
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