segunda-feira, 24 de agosto de 2015

China gera forte onde de aversão ao risco derrubando ações pelo mundo inclusive na Bovespa

       A China gerou uma forte onda de aversão ao risco e derrubou as ações pelo mundo nesta segunda-feira, incluindo aí a Bovespa, que teve sua maior queda neste ano e fechou no menor nível desde abril de 2009. Apenas duas ações terminaram no azul, enquanto os papéis relacionados a commodities exibiram os maiores tombos.
       O Ibovespa terminou o pregão em baixa de 3,03%, maior recuo porcentual desde 12 de dezembro de 2014. Fechou aos 44.336,47 pontos, menor nível desde 8 de abril de 2009 (44.181,98 pontos). Na mínima, marcou 42.749 pontos (-6,50%) e, na máxima, 45.715 pontos (-0,01%). No mês, acumula perda de 12,83% e, no ano, de 11,34%. O giro financeiro totalizou R$ 8,199 bilhões, o maior do mês excluído o pregão de 12 de agosto, quando houve exercício de Ibovespa futuro e opções sobre Ibovespa.
       Os fracos indicadores recentes divulgados na China criaram uma expectativa por medidas de estímulo que não vieram no final de semana. Hoje, a bolsa chinesa desabou 8,5% e as demais bolsas globais acompanharam o movimento de venda, num efeito manada disseminado por todo o mundo.
Os preços das commodities caíram forte. Na Nymex, o petróleo caiu 5,46% no contrato para outubro, a US$ 38,24 o barril, enquanto o preço do minério de ferro caiu 4,1% no mercado à vista chinês, para US$ 53,3 a tonelada seca.
       A Europa teve perdas de 4% a 6% e até mesmo as bolsas norte-americanas não economizaram: no fechamento, as quedas variaram entre 3% e 4%. O Dow Jones terminou o dia em baixa de 3,58%, aos 15.871,28 pontos, o S&P recuou 3,94%, aos 1.893,23 pontos, e o Nasdaq caiu 3,82%, aos 4.526,25 pontos.

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