O porto de Santos (SP) deverá enfrentar um
novo gargalo nos próximos cinco anos, por causa da
baixa oferta de espaço na retroárea do complexo marítimo, que prejudicará
as operações de contêineres na região. A saída é a implantação de áreas
de apoio logístico no entorno do complexo que é o maior da América Latina.
A advertência consta da nova versão do Plano Mestre – ou
Masterplan – do porto paulista, que está sendo elaborada pela Companhia Docas
do Estado de São Paulo (Codesp), em parceria com a Secretaria de Portos
(SEP). O estudo servirá de base para o novo Plano de Desenvolvimento e
Zoneamento (PDZ) do complexo, que será elaborado neste ano pela estatal
Com o Masterplan, o objetivo é estabelecer novos critérios para
acompanhar o desempenho dos terminais arrendados. A Codesp poderá definir os índices mínimos de produtividade que as instalações
precisarão alcançar. O estudo está em fase de conclusão. Mas já revelou alguns
resultados, como a projeção do surgimento de um gargalo na retroárea do
complexo, adiantou o diretor de Planejamento Estratégico e Controle da companhia, Luis Claudio Santana Montenegro.
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