O Senado rejeitou nesta terça-feira (19) por 38 votos contra e
37 favoráveis, a indicação do diplomata Guilherme Patriota, irmão do
ex-chanceler Antonio Patriota, à vaga de representante na Organização
dos Estados Americanos (OEA), antes de iniciar a votação para aprovar a
indicação do advogado Luiz Edson Fachin como novo ministro do STF. O
nome não alcançou o mínimo de 41 votos favoráveis.
"É a primeira
vez na história que um diplomata de carreira é rejeitado pelo Senado
Federal", criticou o petista Lindbergh Farias (RJ). O presidente do
Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), rebateu dizendo que esta é uma
decisão da Casa que deve ser respeitada, pois a aprovação é uma
atribuição do Senado.
Antes dessa votação, Renan colocou em pauta a
votação da indicação de Paulo Cesar Campos, que foi chefe de cerimonial
no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para ocupar o
cargo de embaixador do Brasil na França e em Mônaco. O nome de Campos
foi aprovado por 66 votos a favor e quatro contrários.
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