sexta-feira, 22 de maio de 2015

Pesquisa da Reuters aponta expansão no transporte refrigerado de medicamentos no Brasil

       Uma pesquisa feita pela Thomson Reuters apontou que o transporte refrigerado de medicamentos é hoje um segmento especializado no transportes do ramo e um dos que mais crescem no Brasil. A sondagem também revelou que esse nicho exige cuidados e procedimentos de segurança para que o produto não corra riscos, especialmente se for posto sob temperatura inadequada, o que pode levá-lo a se deteriorar, colocando em situação de perigo possíveis pacientes.

        Segundo o vice-presidente da Fiorde Logística, Mauro Lourenço Dias (foto), o transporte dessas cargas precisam de embalagens térmicas adequadas, monitoramento da temperatura em toda a cadeia, bem como veículos que apresente condições essenciais para sua qualidade. “Em qualquer trajeto há a possibilidade de ocorrência de imprevistos como congestionamentos em rodovias ou em vias de acesso a portos ou aeroportos, que obrigam a mercadoria sensível a suportar longos de períodos de temperaturas altas, " advertiu.

       O empresário destacou ainda que, muitas vezes, esses congestionamentos ocorrem em áreas de risco, ficando o veículo sujeito a roubo, pilhagem ou ataque de vândalos. Por isso, é fundamental que o transportador, antes de tudo, avalie a rota, escolhendo sempre aquela que possa vir a oferecer menos complicações logísticas”, diz.

        Mas, para o especialista, os cuidados vão além: “há outros aspectos que devem também ser avaliados durante as etapas de operacionalização da carga, pois podem exercer influência sobre a eficácia do produto. Um deles, sem dúvida, é a forma de acondicionamento. Outro é a condição do veículo de transporte bem como dos equipamentos utilizados. É de se assinalar que baús refrigerados, por exemplo, são dotados de equipamentos que precisam passar periodicamente por manutenção. Por fim, é de se ressaltar que a entrega deve ser feita sempre na presença de uma pessoa devidamente qualificada para o recebimento do produto”, ensinou Lourenço.

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