Uma pesquisa feita pela Thomson Reuters apontou que o transporte refrigerado de medicamentos é hoje um segmento especializado no transportes do ramo e um dos que mais crescem no Brasil. A sondagem também revelou que esse nicho exige cuidados e procedimentos de segurança para que o produto
não corra riscos, especialmente se for posto sob temperatura inadequada,
o que pode levá-lo a se deteriorar, colocando em situação de perigo
possíveis pacientes.
Segundo o vice-presidente da Fiorde Logística, Mauro Lourenço Dias (foto), o transporte dessas cargas precisam
de embalagens térmicas adequadas, monitoramento da temperatura em toda a
cadeia, bem como veículos que apresente condições essenciais para sua
qualidade. “Em qualquer trajeto há a possibilidade de ocorrência de
imprevistos como congestionamentos em rodovias ou em vias de acesso a
portos ou aeroportos, que obrigam a mercadoria sensível a suportar
longos de períodos de temperaturas altas, " advertiu.
O empresário destacou ainda que, muitas vezes,
esses congestionamentos ocorrem em áreas de risco, ficando o veículo
sujeito a roubo, pilhagem ou ataque de vândalos. Por isso, é fundamental
que o transportador, antes de tudo, avalie a rota, escolhendo sempre
aquela que possa vir a oferecer menos complicações logísticas”, diz.
Mas, para o especialista, os cuidados vão além: “há outros
aspectos que devem também ser avaliados durante as etapas de
operacionalização da carga, pois podem exercer influência sobre a
eficácia do produto. Um deles, sem dúvida, é a forma de
acondicionamento. Outro é a condição do veículo de transporte bem como
dos equipamentos utilizados. É de se assinalar que baús refrigerados,
por exemplo, são dotados de equipamentos que precisam passar
periodicamente por manutenção. Por fim, é de se ressaltar que a entrega
deve ser feita sempre na presença de uma pessoa devidamente qualificada
para o recebimento do produto”, ensinou Lourenço.
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