O pacote com 35 acordos e intenções de
investimento no país assinado pelo primeiro-ministro chinês, Li Keqiang (na foto, com o governador do RJ), não esgotou o apetite do gigante asiático por negócios no Brasil. O premier anunciou ainda
que pretende instalar no Rio de Janeiro linhas de montagem e centros de
manutenção das fabricantes de trens e embarcações chinesas. Segundo ele, os
empresários já estariam estudando terrenos para os projetos, mas não há
estimativa de investimentos ou prazos.
O primeiro-ministro classificou os acordos como “cooperação de capacidade produtiva entre dois gigantes emergentes” e avaliou que o Brasil “avançará mais rapidamente” com equipamentos e infraestrutura chineses. As propostas de investimentos ainda estão sendo discutidas pelas empresas com o governo do Rio e não há uma estimativa de investimentos.
O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) ofereceu incentivos fiscais às empresas chinesas, e disse esperar que o Estado seja “a capital da China no Brasil”. Ele também apresentou aos investidores, bancos e empresas, projetos de parcerias público-privadas (PPPs) a serem lançadas até o fim do ano.
Nesta quarta-feira (20) a comitiva de políticos e empresários chineses se reuniu com o governo em jantar oferecido no Palácio Guanabara, na zona sul do Rio de Janeiro. Representantes das empresas já visitaram possíveis áreas para as unidades: um terreno para manutenção de trens, em Deodoro, e um estaleiro em Niterói, para reparos em embarcações de passageiros. Além dos investimentos em transporte o governo negocia oportunidades nas áreas de saneamento e tecnologia.
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