segunda-feira, 25 de maio de 2015

Porto de Santana, no Amapá, é alternativa logística para escoar produção do Centro-Oeste

        O Amapá está a caminho de se transformar na melhor alternativa logística da Amazônia. A posição geográfica - com Oceano Atlântico e o rio Amazonas ao Leste do território - pode facilitar o escoamento de grãos do Centro-Oeste para o exterior. O Amapá também planeja deixar o status de 'estado consumidor' para se tornar 'estado produtor', com a geração de grãos e outros insumos. A primeira movimentação com cargas produzidas pelo cerrado amapaense está prevista para 2015 com navios carregados de soja.

        Empresários e diretores da área de logística e do agronegócio destacam os avanços no projeto do Porto de Santana, no estado. Sojicultores do Mato Grosso, maior produtor do país, mostram interesse em usar o Amapá como rota de escoamento de grãos. A exportação de grãos do Centro-Oeste sairá de Sorriso (MT) e irá via BR-163 até Itaituba (PA), seguindo depois pela hidrovia Tapajós-Amazonas até o Porto de Santana. 

       “O norte de Mato Grosso tem uma grande dificuldade na escoação da produção. De lá, até o Porto de Paranaguá, no Paraná, a carga percorre 2.150 mil quilômetros. Trazendo para o Amapá, o empresário economizará 1.100 quilômetros no transporte. A hidrovia diminui 30% do custo da movimentação desse produto”, afirma o presidente da Companhia Docas de Santana (CDSA), Eider Pena. A primeira movimentação com carga do Centro-Oeste está prevista para o segundo semestre deste ano.

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