O Amapá está a caminho de se transformar na melhor alternativa logística da Amazônia. A posição geográfica - com Oceano
Atlântico e o rio Amazonas ao Leste do território - pode facilitar o
escoamento de grãos do Centro-Oeste para o exterior. O Amapá
também planeja deixar o status de 'estado consumidor' para se tornar
'estado produtor', com a geração de grãos e outros insumos. A primeira
movimentação com cargas produzidas pelo cerrado amapaense está prevista
para 2015 com navios carregados de soja.
Empresários e diretores da área de logística e do agronegócio destacam
os avanços no projeto do Porto de Santana, no estado. Sojicultores do Mato
Grosso, maior produtor do país, mostram interesse em usar
o Amapá como rota de escoamento de grãos. A exportação de grãos do
Centro-Oeste sairá de Sorriso (MT) e irá via BR-163 até Itaituba (PA), seguindo depois pela hidrovia Tapajós-Amazonas até o Porto de Santana.
“O norte de Mato Grosso tem uma grande dificuldade na
escoação da produção. De lá, até o Porto de Paranaguá, no Paraná, a
carga percorre 2.150 mil quilômetros. Trazendo para o Amapá, o
empresário economizará 1.100 quilômetros no transporte. A hidrovia
diminui 30% do custo da movimentação desse produto”, afirma o
presidente da Companhia Docas de Santana (CDSA), Eider Pena. A primeira
movimentação com carga do Centro-Oeste está prevista para o segundo
semestre deste ano.
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