Os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina apostam na abertura de novos mercados para a carne suína da região com a certificação de área livre da peste suína clássica, anunciada pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal). A confirmação está sendo comunicada hoje, em Paris, ao governador gaúcho José Ivo Sartori, que encontra-se em viagem comercial pela Europa.
O mesmo certificado será entregue ao governo catarinense nos próximos dias. Essa é a primeira vez que a entidade reconhece zonas e países livres da doença. "É mais uma garantia de qualidade que estamos dando para os consumidores tanto do Brasil quanto do mundo inteiro", acredita o vice-presidente da Acsurs (Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul), Mauro Gobbi.
A expectativa é que o trabalho feito pelos dois estados para a erradicação da doença seja revertido em novos negócios, embora seja difícil medir o impacto em números comenta Gobbi. O presidente da Abpa (Associação Brasileira de Proteína Animal), Francisco Turra (foto), espera que mercados como México, Coréia do Sul e África do Sul podem voltar as atenções para a carne suína gaúcha e catarinense.
"Vamos ter resultados imediatos", aposta Turra, colocando a peste suína no mesmo patamar da febre aftosa para bovinos e da gripe aviária para as aves. O dirigente informa ainda que outros estados também estão pleiteando a mesma certificação. Entre os mais adiantados, cita Goiás, Paraná e Minas Gerais.
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