A APM Terminals investiu de R$ 130 milhões na
recuperação do berço 1 e na aquisição de 24 terminal tractors,
equipamento que substitui o uso dos caminhões para tráfego interno.
Segundo o diretor superintendente da empresa no Brasil, Ricardo
Arten, ela está disposta ainda a investir mais R$ 160 milhões caso
ganhe a antecipação da prorrogação do contrato de arrendamento para 2043
referente aos berços 1 e 2, assim como a ampliação da área arrendada
para os berços 3 e 4 em Itajaí, “proporcionando um layout adequado para
aumentarmos a quantidade de equipamentos de cais (STS) e impulsionarmos a
produtividade do pátio”.
Os contratos de arrendamento portuário em vigor firmados sob a
vigência da Lei nº. 8.630, de 25 de fevereiro de 1993, que tenham
previsão expressa de prorrogação ainda não realizada, poderão ser
prorrogados antecipadamente, ao critério da SEP/ PR (Secretaria de
Portos da Presidência da República) e condicionada à realização de novos
investimentos. Arten informou que no Terminal de Pecém, foram investidos cerca
de US$ 22 milhões na compra de terminal tractors e dois portêineres, que
serão os maiores guindastes de cais em operação no Brasil. “Esperamos
elevar a movimentação de contêineres neste terminal em 20% após a
chegada dos equipamentos, no segundo semestre”, disse.
Somente no segundo semestre de 2014, a APM
Terminals Itajaí investiu cerca de US$ 2,2 milhões na compra de
24 terminals tractors, equipamentos desenvolvidos especialmente para
serem utilizados em portos. Em Pecém, foram investidos US$ 22 milhões na
aquisição de dois portêineres e 15 terminals tractors. Para o executivo, os investimentos na estrutura possibilitam uma
maior eficiência operacional e, consequentemente, atraem novas linhas
marítimas e navios cada vez maiores para para Santa Catarina.
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