quarta-feira, 27 de maio de 2015

Brasil perde posições no ranking de competitividade ficando em 56º entre 61 países

        O Brasil perdeu posições no ranking das economias mais competitivas do mundo pelo quinto mês consecutivo. O país caiu duas posições e, entre 61 nações, passou a ser o 56º em termos de eficiência para fazer negócios. É a pior classificação desde 1996, quando foi incluído no World Competitiveness Yearbook, anuário da escola de negócios suíça IMD publicado desde 1989.

       Essa poderia ser a má notícia sobre a capacidade brasileira de competir globalmente, mas não é. A pior novidade é que menos competitivos que o Brasil na lista do IMD estão países em situação econômica, política e internacional muito pior do que a brasileira, exibindo conflitos domésticos ou externos de repercussão muito mais abrangente. 

       "Abaixo (no ranking), estão países com uma situação muito mais dramática que a do Brasil. Comparar o Brasil com a Ucrânia é brincadeira", afirma o professor da escola de negócios suíça IMD, Carlos Primo Braga. Os cinco países menos competitivos do mundo são Mongólia, Croácia, Argentina, Ucrânia e Venezuela. No extremo oposto e liderando o ranking, estão Estados Unidos, Hong Kong, Cingapura, Suíça e Canadá, nessa ordem.

       O resultado "dramático" da pesquisa, na opinião do professor da Fundação Dom Cabral, Carlos Arruda, é o fato de o Brasil ter obtido um resultado pior nos critérios em que vinha se saindo bem. "Caíram o desempenho doméstico e o emprego", afirma o professor da Dom Cabral, instituição parceira do IMD no anuário. No subindicador "Economia Doméstica", o Brasil caiu sete degraus de 2014 para 2015, ficando na 43ª posição. Em "Emprego", despencou 15 degraus, passando da 6ª para a 21ª posição.

Nenhum comentário:

Postar um comentário