O ajuste fiscal não deixou de fora o Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC), uma das principais bandeiras da gestão do PT e da
presidente Dilma Rousseff. O governo reduziu a previsão de investimentos
do programa em R$ 25,7 bilhões. O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa lembrou que estão
previstos R$ 40 bi para o PAC, valor que é menor do que o esperado "mas é expressivo."
Segundo ele, o montante permite conclusão de obras do Minha Casa Minha
Vida, continuar obras em andamento e anunciar o Minha Casa Minha Vida 3.
"Há redução, mas o valor é suficiente para fazer muitas coisas e
iniciar projetos novos mantendo responsabilidade financeira e social",
disse.
No Executivo, todos os ministérios tiveram cortes em
seus Orçamentos. O Ministério das Cidades realizará um contingenciamento
de R$ 17,23 bilhões, o maior segundo documento divulgado pelo
Ministério do Planejamento. Em segundo lugar, está o Mnistério da Saúde,
com um corte de R$ 11,77 bilhões, seguido pela Educação, com menos R$
9,42 bilhões.
As áreas consideradas prioritárias no PAC
foram o programa Minha Casa, Minha vida, obras em andamento de
saneamento e mobilidade, combate à crise hídrica, rodovias e ferrovias
estruturantes, obras nos principais portos. A ampliação dos aeroportos
prioritários também continua sendo uma prioridade do governo, assim como
o Plano Nacional de Banda Larga.
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