A retração da economia brasileira em 2015 deverá reduzir o transporte
aéreo de cargas no Brasil pelo segundo ano seguido, mas a demanda
reprimida por logística ancorada nesse modal justifica investimentos
neste momento, apontam executivos do setor.
"Há uma demanda
reprimida por transporte aéreo de cargas porque não há serviços
disponíveis de logística integrada a esse modal", disse o ex-vice
presidente e acionista minoritário da Azul, Gerald Blake Lee, atualmente
presidente da Modern Logistics, criada ano passado por investidores e
pela gestora de recursos DXA Investments.
O modal aéreo
transporta 0,03% da carga movimentada no Brasil, enquanto nos Estados
Unidos os aviões respondem por 0,5%. "No limite, podemos multiplicar por
dez nosso mercado", estimou Lee, justificando o investimento inicial feito pela
Modern, de R$ 75 milhões. "Vamos criar uma rede de logística integrada
por modal aéreo, como fez a Azul com o transporte de passageiros", anunciou. "A Azul ajudou a aumentar o volume de brasileiros usando avião,
abrindo rotas que não existiam no mercado", acrescentou o empresário.
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