Além do Custo-Brasil, segundo o vice-ministro, as empresas espanholas também estão preocupadas com a crise econômica e política que o país enfrenta e esperam ações que possam melhorar o ambiente de negócios. “É preciso reformas para conter a crise e retomar o crescimento. Algo como o que fizemos na Espanha, e deu certo”, disse.
As companhias espanholas são responsáveis por 11% do capital estrangeiro do Brasil, ou US$ 61 bilhões. Ficam atrás apenas das empresas norte-americanas, que possuem US$ 116 bilhões em terras brasileiras (20% do total).
Apesar do receio com o cenário político e econômico brasileiro, Gracia iniciou conversações sobre como estreitar a relação comercial entre ambos países. O representante espanhol já se reuniu com o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad e também se encontrou com o vice-governador de São Paulo, Marcio França.
Sobre as negociações entre Mercosul e União Europeia, o vice-ministro afirmou que a “Espanha é um sócio incondicional para o bloco sul-americano” e que o país está convencido de que o bloco “não pode seguir sozinho”.
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