As tarifas de navios Aframax estão mostrando
sinais de lenta recuperação graças à uma contínua e estável produção de óleo na
Rússia, provocando aumento nas exportações via marítima desde o Báltico e Mar
Nego. A maioria das embarcações que realizam estas operações são do tipo
Aframas, destacaram as publicações Alphatanker e Mundo Marítimo.
As
publicações enfatizaram a importância deste aumento já que até agora não havia
sido um bom ano para o mercado Aframax. As exportações marítimas de cru russo
se mantiveram limitadas devido as condições do acordo Opep. Os preços
praticados nas rotas do Báltico também estavam baixos e, finalmente, a situação
na Líbia, segue frágil, afetando negativamente as vendas de óleo.
A
produção de cru do Casaquistão também alcançou alta em virtude da exploração do
campo petrolífero de Kashagan, contribuindo para impulsionar a demanda Aframax
na região. A expectativa é de que a produção seja ainda mais incrementada nos
próximos 18 meses, para o oriente e ocidente, atingindo a capacidade máxima nas
embarcações do segmento. Pode acontecer uma leve redução caso se confirmem os
rumores de que a produção casaque possa ser interrompida em 2019.
As últimas semanas igualmente registraram a recuperação da produção de
óleo na Líbia, devido a melhora da segurança interna do país que passa a
embarcar via barcos Aframax, despachando uma carga restante em navios Suezmax.
Mesmo que a situação líbia voltar a se deteriorar, a Alphatanker acredita que a
demanda de Aframax mediterrâneos se mantenha aquecida pelo resto do ano.
As exportações de óleo cru dos Estados Unidos para a Europa também
aumentaram consideravelmente este ano graças à produção que era dirigida antes
para a china, que deixou de comprar o produto norte-americano. A situação, no
entanto, não causou mudança expressiva nas tarifas no transporte por Aframax
nesta rota.
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