A materialização do túnel Paso Las Lenãs, entre a
Argentina e o Chile, está cada vez mais próxima de ser concretizada. O Conselho
Regional de O’Higgins (Core) aprovou o financiamento do estudo de viabilidade
da obra. O projeto foi apresentado pelo intendente Juan Manuel Masferrer e
ratificado por unanimidade pelos conselheiros. Foi estipulado o valor de US$
800 milhões, que serão aportados por meio do FNDR (Fondo Nacional de Dessarollo
Regional).
O
estudo contratado pela intendência foi realizado em Buenos Aires e ratificado
em um encontro com o governador da província argentina, a outra região
envolvida na construção do túnel, Alfredo Cornejo. O argentino anunciou que a
licitação será feita antes do final do ano e os trabalhos devem iniciar no
começo de 2019.
“É
uma sinalização política clara a nossos irmãos argentino a quem estamos dizendo
que a região, e mais do que isso, o pai, tem a vontade e a determinação de
avançar no projeto. Esperamos, e acreditamos, que agora, do outro lado da
cordilheira, o pensamento é o mesmo. Assim, vamos concretizar este projeto que
trará progresso e desenvolvimento para todos”, disse Masferrer.
Além desse estudo, financiado pelo governo
regional, houve avanço também na licitação de outros projetos complementares
que deverão chegar até a boca do futuro túnel e que serão financiados pelo
Ministério de Obras Publicas do Chile. “O governo tem a conectividade regional
como uma de suas prioridades. O Hoje, há um trabalho iniciado há tempo e pelo
qual passaram diversas autoridades, todos somando para se chegar ao ponto
atual”, ressaltou o intendente de O’Higgins.
O
estudo financiado pelo governo regional estará pronto para ser apresentado no
encontro bilateral de agosto, em Santiago, pelo governador de Mendoza, Alfredo
Cornejo. A obra valorizará a integração a integração que se dará entre a região
autônoma de O’Higgins e a província de Mendoza. “Estamos encaminhando os
estudos geológicos necessários para a construção de um túnel de mais de 10
quilômetros, perfurando a Cordilheira dos Andes. A obra é complexa e exige
estudos e cálculos profundos que abrangem, ainda, a conectividade das rotas regionais
e nacionais e estamos avançando nisto”, adiantou. A autoridade argentina
recalculou a necessidade de uma rodovia com participação privada, via
concessão, numa licitação que poderá ser feita de forma conjunta entre os
governos das unidades regionais das duas nações.
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