A Agência Porto elaborou estudo apontando que a retomada das operações do Estaleiro Rio Grande (ERG) deve ir além da montagem e fabricação de plataformas e embarcações. segundo o levantamento, a recém homologação do plano de recuperação judicial do grupo Ecovix, responsável pelo empreendimento, abre possibilidades para a retomada das operações em Rio Grande.
A Ecovix revelou que empresas
da Ásia e do Oriente Médio demonstraram interesse em investir no polo naval em
Rio Grande (RS). Um dos novos segmentos está relacionado à movimentação de
cargas. Um grupo do Oriente Médio teria demonstrado interesse em embarcar
mercadorias com demanda na Europa e no leste europeu.
Conforme a Ecovix, a movimentação de
carga requer aprovação de órgãos reguladores e não afetará a operação naval. O
grupo acredita que, devido ao atual ritmo de crescimento, o porto de Rio Grande
vai precisar de expansão. A movimentação em 2017 totalizou 41 milhões de
toneladas e a projeção é chegar a 60 milhões de toneladas dentro de 10 anos.
“Os setores com maior potencial são
os de exportação, principalmente de madeira e derivados. É uma projeção que
temos em função do que se prospectou no mercado”, contou o diretor operacional
da Ecovix, Ricardo Avila.
A consultoria também identificou
potencial de mercado para finalização da plataforma P-71, que se encontra 30%
montada dentro do dique seco. A conclusão depende de negociação com empresas
interessadas na estrutura para a exploração petrolífera. “Investidores
asiáticos já nos sondaram sobre a P-71. Pretendemos avançar nas negociações”,
acrescenta Avila.
Outra atividade no radar do polo
naval é o processamento de aço. Avila destaca que os equipamentos instalados no
estaleiro têm condições de entregar diferentes cortes e perfis com uma
logística facilitada. A matéria-prima pode chegar por via marítima ou
terrestre, ser processada no estaleiro e, de volta à embarcação ou caminhões,
seguir para o destino.
Enquanto negocia com potenciais investidores,
a Ecovix faz a limpeza do terreno, com a retirada de restos de obras e
matérias-primas não utilizadas, sendo destinadas para outras aplicações. Já
foram retiradas cerca de três mil toneladas de entulhos.
O plano de recuperação
judicial, aprovado
na assembleia geral de
credores no fim de junho, foi homologado pela 2ª Vara Cível de Rio Grande em
agosto. A proposta prevê a forma de pagamento aos credores, além da alienação
de ativos. A Ecovix entrou com pedido de recuperação judicial no final de 2016,
depois de a Petrobras ter cancelado contratos para a montagem de plataformas de
petróleo.
Ao todo, já foram entregues cinco unidades
pelo estaleiro. De acordo com a empresa, o estaleiro tem ativos avaliados em
US$ 1 bilhão. Além do dique seco, a unidade é equipada com dois pórticos, um
com capacidade para movimentar 600 toneladas e outro 2.000 toneladas. A área
permite o trabalho em duas plataformas de forma simultânea.
A Agência
Porto elaborou estudo apontando que a retomada das operações do Estaleiro Rio
Grande (ERG) deve ir além da montagem e fabricação de plataformas e
embarcações. segundo o levantamento, a recém homologação do plano de
recuperação judicial do grupo Ecovix, responsável pelo empreendimento, abre
possibilidades para a retomada das operações em Rio Grande.
A Ecovix revelou que empresas
da Ásia e do Oriente Médio demonstraram interesse em investir no polo naval em
Rio Grande (RS). Um dos novos segmentos está relacionado à movimentação de
cargas. Um grupo do Oriente Médio teria demonstrado interesse em embarcar
mercadorias com demanda na Europa e no leste europeu.
Conforme a Ecovix, a movimentação de
carga requer aprovação de órgãos reguladores e não afetará a operação naval. O
grupo acredita que, devido ao atual ritmo de crescimento, o porto de Rio Grande
vai precisar de expansão. A movimentação em 2017 totalizou 41 milhões de
toneladas e a projeção é chegar a 60 milhões de toneladas dentro de 10 anos.
“Os setores com maior potencial são
os de exportação, principalmente de madeira e derivados. É uma projeção que
temos em função do que se prospectou no mercado”, contou o diretor operacional
da Ecovix, Ricardo Avila.
A consultoria também identificou
potencial de mercado para finalização da plataforma P-71, que se encontra 30%
montada dentro do dique seco. A conclusão depende de negociação com empresas
interessadas na estrutura para a exploração petrolífera. “Investidores
asiáticos já nos sondaram sobre a P-71. Pretendemos avançar nas negociações”,
acrescenta Avila.
Outra atividade no radar do polo
naval é o processamento de aço. Avila destaca que os equipamentos instalados no
estaleiro têm condições de entregar diferentes cortes e perfis com uma
logística facilitada. A matéria-prima pode chegar por via marítima ou
terrestre, ser processada no estaleiro e, de volta à embarcação ou caminhões,
seguir para o destino.
Enquanto negocia com potenciais investidores,
a Ecovix faz a limpeza do terreno, com a retirada de restos de obras e
matérias-primas não utilizadas, sendo destinadas para outras aplicações. Já
foram retiradas cerca de três mil toneladas de entulhos.
O plano de recuperação
judicial, aprovado
na assembleia geral de
credores no fim de junho, foi homologado pela 2ª Vara Cível de Rio Grande em
agosto. A proposta prevê a forma de pagamento aos credores, além da alienação
de ativos. A Ecovix entrou com pedido de recuperação judicial no final de 2016,
depois de a Petrobras ter cancelado contratos para a montagem de plataformas de
petróleo.
Ao todo, já foram entregues cinco unidades
pelo estaleiro. De acordo com a empresa, o estaleiro tem ativos avaliados em
US$ 1 bilhão. Além do dique seco, a unidade é equipada com dois pórticos, um
com capacidade para movimentar 600 toneladas e outro 2.000 toneladas. A área
permite o trabalho em duas plataformas de forma simultânea.
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