O programa As contratações de crédito agrícola, no primeiro
bimestre do Plano Agrícola e Pecuário 2018/19, tiveram acréscimo de 45%,
atingindo R$ 34,1 bilhões, com 139.155 operações, na comparação com o mesmo
período da safra passada. Do total de recursos liberados, são destaque as
operações de custeio, que totalizaram R$ 20,8 bilhões, o equivalente 111.245
operações com aumento de 35%.
O desembolso é
o maior dos últimos cinco anos. Na safra 2014/15 foram R$ 25,5 bilhões; em
2015/16 foram R$ 26,6 bilhões; na safra seguinte R$ 19,5 bilhões; e na safra
passada, R$ 23,6 bilhões. Os números fazem parte
de levantamento realizado mensalmente pelo Departamento de Crédito e Estudos
Econômicos da Secretaria de Política Agrícola e estão disponíveis no Portal do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Para o
secretário de Política Agrícola do Mapa, Wilson Vaz de Araújo, o bom desempenho
do crédito rural, cuja contratação é a maior para o período nos últimos cinco
anos, reflete expectativas do produtor rural em relação ao comportamento do
mercado agrícola. "Há recursos disponíveis e os produtores recorrem ao crédito
para aproveitar oportunidades de negócios”.
"Considerando que não alteramos o limite de custeio, a maior
atratividade por esses recursos foi a redução das taxas de juros",
ressalta. "E dentro deste quadro, observa-se maior desembolso de recursos
a taxas controladas do que a taxas livres, que são recursos mais baratos",
diz.
Dentre os
principais programas de financiamento, destaca-se o PCA (Programa de Construção
e Ampliação de Armazéns), que teve aumento de 141%, por conta do incentivo para
implantação de estruturas com capacidade de até 6 mil toneladas, a taxas de
juros de 5,25% ao ano. Já o Moderfrota (Programa de Modernização da Frota de Tratores
Agrícolas e Implementos), teve desempenho 55% superior ao da safra passada.
"Esse incremento já era esperado, devido à redução das taxas",
acredita.
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