No ano, a TCP
movimentou um total de 83.352 contêineres de produtos congelados, sendo 69.618
só de aves, o que posiciona a empresa como o maior corredor de exportação da
mercadoria no mundo. Até julho de 2020, foram 40.918 contêineres de aves, e a
previsão é que a movimentação cresça 5% ano contra ano.
Para atender a demanda, a TCP conta
com a maior estrutura reefer da América Latina, oferecendo 3.624 tomadas para a
conexão de contêineres refrigerados, além de ramais ferroviários com acesso
direto à área alfandegada, com monitoramento 24 horas por dia das cargas. “A
estrutura é suficiente para atender o mercado, no entanto, a expansão do
terminal entregue no final de 2019 possui áreas pré-preparadas para ampliação
do número de tomadas reefer”, explica Thomas Lima, diretor Comercial do
Terminal.
Para acessar o mercado exterior,
empresas brasileiras cumprem rigorosas exigências. A Europa, por exemplo, exige
a habilitação para a Comunidade Comum Europeia para que os exportadores
obtenham a Certificação Sanitária Internacional. Já para os países árabes, as
empresas precisam ter o abate Halal, que segue os preceitos da religião
muçulmana.
“Isso envolve uma série de
procedimentos adicionais e análises laboratoriais que outros destinos talvez
não demandem. A China também é um destino de muito exigência”, conta Carlos
Eduardo de Grossi Pereira, Vice-Presidente Executivo e Financeiro da GTFoods,
4ª maior empresa de abate de aves do Brasil, exportando desde 2005 e que
movimenta, em média, 300 contêineres por mês.
Dilvo Grolli, Diretor-Presidente da
Coopavel, que trabalha há 24 anos com exportação de aves, conta que a demanda
muda de acordo com os países e com os clientes. “Alguns deles solicitam cortes
específicos, a exemplo da China, que é um grande importador de cortes como pés,
considerado uma iguaria nos países asiáticos, meios e pontas das asas. Europa e
Rússia são grandes importadores de peito de frango”.
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