sexta-feira, 4 de setembro de 2020

Chinesa Shacman instala planta no México para exportar para a América do Norte e Latina


          A fabricante chinesa de caminhões Shacman vai instalar uma nova fábrica no México para atender o mercado local a partir de 2020 e, a médio prazo, exportar para América Latina e América do Norte. O CEO da Shacman no México, Carlos Pardo, antecipa que a empresa iniciará a montagem em novembro em Hidalgo, com capacidade anual inicial de 1.000 unidades e 30 operadoras.
          Nos primeiros cinco anos, a expectativa é fabricar cerca de 5 mil caminhões para o mercado interno. Já a médio prazo, a meta é exportar para países da América Latina onde tem presença comercial, como Argentina, Caribe, Colômbia e Venezuela, e posteriormente para a América do Norte.
          “Acreditamos que podemos ser mais eficientes se abastecermos daqui (México). Nosso grande desafio é conquistar o mercado americano, os Estados Unidos e o Canadá (...) Isso também está nos nossos planos de médio prazo (...) três ou quatro anos ", explicou Pardo.
          Nesse sentido, ele argumentou que o México tem muita projeção pela proximidade com esses países e pelos acordos de livre comércio que assinou com várias nações. “O TMEC (Tratado entre México, Estados Unidos e Canadá) tem um papel importante, porque a questão dos caminhões não sofreu grandes mudanças e o México continua sendo a grande opção para abastecer a América do Norte (...) O mais importante é que (o país) conta com um hub logístico de primeiro mundo ”, comentou.
          O executivo prevê que até o final de 2021, 2.000 unidades dos modelos L3000 e X3000 serão fabricadas no México, com motores a gás natural e diesel, que economizam combustível em até 40%. Da mesma forma, planeja ter mais de 100 funcionários, já que podem aumentar a capacidade de montagem.
          Sobre o coronavírus (Covid-19), ele ressaltou que influenciou a decisão de instalar uma fábrica em Hidalgo. “Obviamente a questão da China confirmou a nossa decisão (...) embora desde o início fosse estar no México e produzir no México”, concluiu.

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