A International
Air Transport Association (IATA)divulgou relatório apontando que a demanda por
carga aérea manteve-se estável durante julho de 2020, mas em níveis inferiores
aos de 2019. Embora se observe certa melhora mês a mês, ela está ocorrendo em
ritmo mais lento do que alguns indicadores tradicionais sugerem. “Isso se deve
à limitação de capacidade devido à perda de espaço disponível para carga de
barriga, uma vez que os aviões de passageiros permanecem estacionados”, disse o
relatório.
A demanda global, medida em
toneladas-quilômetros de frete (CTK), diminuiu 13,5% (-15,5% para operações
internacionais) em relação ao ano anterior. Esta é uma melhoria modesta em
relação à queda de 16,6% ano-a-ano registrada em junho. Enquanto isso, a demanda
com ajuste sazonal cresceu 2,6% em relação ao mês anterior em julho.
A capacidade global, medida em
toneladas-quilômetros de frete disponível (TCA), diminuiu 31,2% em julho (32,9%
nas operações internacionais) em relação ao ano anterior. Esta é uma pequena
melhora em relação à queda ano-a-ano de 33,4% registrada em junho.
Já a capacidade de carga aérea
internacional foi reduzida em 70,5% em julho, devido à retirada dos serviços de
passageiros em meio à pandemia do coronavírus. Isso foi parcialmente compensado
por um aumento de 28,8% na capacidade com a expansão do uso de aeronaves de
carga.
No que se refere à atividade
econômica, houve recuperação em julho, que se refletiu no desempenho do Índice
de Gestores de Compras (PMI), indicador da saúde econômica da indústria de
transformação:
-O novo componente de pedidos de
exportação do PMI de manufatura aumentou 3,5 pontos em relação a junho e
aumentou 19,8 pontos em relação a abril.
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