O transporte de contêineres passou pela pandemia de coronavírus (Covid_19) praticamente ileso, já que as alianças de transporte e as restrições de fornecimento para aumentar as taxas de frete ajudaram as operadoras a compensar a morna demanda comercial. Essas novas abordagens de gerenciamento de capacidade ajudarão a indústria a enfrentar o desafio de longo prazo do excesso de capacidade nos próximos anos, relata a S&P Global Platts.
Em 2017, uma indústria de transporte marítimo de contêineres fragmentada começou a se consolidar fortuitamente. Isso culminou na criação de três alianças principais que abrangem mais de 80% do mercado. Maersk e MSC uniram forças como parte da aliança 2M; CMA CGM, Cosco e Evergreen formaram a Ocean Alliance, enquanto outro grupo de participantes da indústria, incluindo Hapag Lloyd, ONE e Yang Ming formou THE Alliance.
Quando a pandemia começou a atingir o comércio mundial em março, essas alianças foram capazes de agir rápida e decisivamente para reduzir o excesso de capacidade e evitar uma queda acentuada nas taxas de frete. Coletivamente, cancelaram mais de 400 itinerários neste ano, eliminando 10% da capacidade nominal em TEUs de serviço ativo.
A prova de sucesso pode ser vista nas taxas de frete robustas, que desafiaram o pessimismo econômico. Por exemplo, a rota principal no Transpacífico entre o Norte da Ásia e a WCNA permaneceu robusta, e a taxa de contêiner da Platts para essa rota aumentou US $ 450 / FEU em 3 de janeiro para US $ 2.050 / FEU em 3 de junho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário