O navio RIK Oldendorff deixou o Porto de Imbituba, nesta semana, com 104.969,88 toneladas de
minério de ferro. O volume exportado em um único navio, de
aproximadamente 105 mil toneladas, marcou uma nova era nas operações
do terminal do sul catarinense, sendo o maior embarque de granel
sólido já realizado na Região Sul do Brasil, segundo dados do Estatístico
da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), que faz o acompanhamento desde 2010. Este foi o segundo recorde de embarque no Porto
em 2020. A liderança anterior era de 89,5 mil toneladas, obtida em janeiro.
O cargueiro, de bandeira liberiana, seguiu para o Porto de Tianjin, na
China. Medindo 260m de comprimento e 43m de largura, deixou o porto com 13,5m de calado, que é a distância vertical entre a
superfície da água e a parte mais baixa do navio. A embarcação RIK
Oldendorff foi atendida pela agência marítima Friendship e a operação
foi realizada pela empresa Imbituba Logística Portuária (ILP).
O governador Carlos Moisés considera o bom momento da atividade
portuária uma demonstração do potencial que Santa Catarina tem para
explorar esse modal. “Estamos qualificando a gestão dos portos
catarinenses e os resultados já aparecem. Trabalhamos para marcas
importantes como esse recorde do Porto de Imbituba e, principalmente,
fazer dos terminais portuários um instrumento para o desenvolvimento de
Santa Catarina”, destaca.
Desde 2012, o Porto de Imbituba é administrado pelo Estado de Santa
Catarina, pela SCPAR Porto de Imbituba, estatal subsidiária da
holding SCPAR, braço empreendedor do estado catarinense. “Estamos
alinhados com o governo do estado para propiciar o desenvolvimento
econômico sustentável, buscando constantemente melhores condições
comerciais para os empreendedores, trabalhadores e a sociedade", destaca o diretor-presidente da SCPAR Porto de Imbituba, Jamazi Alfredo Ziegler.
"Diante
desta e das demais conquistas que estamos registrando juntamente à
comunidade portuária, vemos dia a dia o cumprimento de nossa missão
enquanto estatal de qualificar o Porto de Imbituba para operações cada
vez mais eficientes”, avalia o executivo. Características como a facilidade de acesso ao Porto, com uma ampla
bacia de manobras, e a profundidade nos cais têm contribuído para o
recebimento e envio de navios com maior capacidade de cargas. Além
disso, a flexibilidade operacional e o baixo tempo de espera para
atracação são alguns dos excelentes diferenciais do Porto no atendimento
às necessidades do mercado, explica Ziegler.
O minério de ferro embarcado no Porto tem origem em Imbituba, a
partir de um processo industrial de uma extinta indústria carboquímica
do município. O produto é utilizado na produção de aço, tintas, entre
outras aplicações. Este é o terceiro navio de um projeto de exportação
que reiniciou em dezembro de 2019.
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