segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Autoridade do Canal do Panamá cria Centro de Estudos para enfrentar crise hídrica


          A Autoridade do Canal do Panamá criará um Centro de Estudos de Pesquisa sobre Água e Tecnologia para enfrentar a crise hídrica. Ele será desenvolvido por estudantes da UTP, profissionais do Canal e instituições públicas. A medida visa a encontrar alternativas ao impacto das mudanças climáticas na disponibilidade de água no Panamá.
          O administrador da Autoridade do Canal do Panamá (ACP), Ricaurte Vásquez, anunciou a criação do Centro de Estudo de Pesquisa em Água e Tecnologia. O Centro será desenvolvido por estudantes da Universidade Tecnológica do Panamá (UTP) e profissionais da rota interoceânica e instituições públicas.
          "Forneceremos recursos para a criação do centro, o que demonstra a seriedade do problema e o nível de comprometimento do Canal em abordar a questão em nível nacional", disse o chefe da ACP. A declaração foi feita no contexto do fórum "Crise climática e água "
          Vasquez lembrou que o canal avalia várias opções para garantir o abastecimento de água suficiente para a bacia do rio, incluindo a compra de AES 49,07% das ações da barragem de Bayano, para transferir água para o canal. Mas, se não prosperar, procurarão outras opções, adiantou.
          Nesse sentido, ele destacou que ACP deve enviar uma mensagem clara aos clientes do Canal de que encontrarão uma alternativa às baixas chuvas da Bacia Hidrográfica do Canal (CHCP). Explicou que a competição da rota interoceânica depende desses contratempos para capturar essa clientela. .
          Considerando que o CHCP recebeu, em 2019, 20% menos chuvas, colocando-o no quinto ano mais seco dos últimos 70 anos, o que causou um grande impacto no sistema do lago Canal, do qual não depende apenas a operação da estrada, mas também o suprimento para mais de 50% da população do Panamá.
          Na ausência de precipitação chuvosa, acrescenta que, nos últimos 15 anos, a temperatura na bacia do Canal do Panamá aumentou 1,5 graus no espelho d'água do lago Gatun. Portanto, ambos os fatores foram combinados para afetar as operações interoceânicas.

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