terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Indústria naval do Amazonas não avança por falta de investimentos

          Mesmo com tradição na indústria e condições geográficas que favorecem a atividade na região, o setor de polo naval do Amazonas ainda sofre com a falta de investimentos para se desenvolver plenamente. Nos últimos anos, empresas estrangeiras deixaram de investir no setor por falta de estrutura, de áreas propícias ao desenvolvimento das atividades produtivas na capital.
          Dados do Sindicato da Indústria Naval, Náutica, Offshore e Reparos do Amazonas (Sindnaval) indicam que há 48 estaleiros em funcionamento no Estado, com 4,8 mil postos de trabalho e um faturamento anual de R$2,6 bilhões. Esses números já foram mais expressivos: em 2013, eram 12 mil empregos diretos e mais de 60 empresas atuantes no ramo. A estimativa é que tenha ocorrido uma queda de 40% na receita da indústria de lá para cá.
         Uma das principais apostas do setor, o projeto de construção do polo naval do Amazonas luta para ser concretizado desde 2012. Inicialmente, o complexo seria implantado no Lago do Jacinto no Puraquequara, na Zona Leste de Manaus, mas foi suspenso pela Justiça Federal do Estado por não atender exigência de realização de consulta pública com os moradores do local.

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