Mesmo com tradição na indústria e condições geográficas que
favorecem a atividade na região, o setor de polo naval do Amazonas ainda
sofre com a falta de investimentos para se desenvolver plenamente. Nos
últimos anos, empresas estrangeiras deixaram de investir no setor por
falta de estrutura, de áreas propícias ao desenvolvimento das atividades
produtivas na capital.
Dados do Sindicato da Indústria Naval, Náutica, Offshore e Reparos do
Amazonas (Sindnaval) indicam que há 48 estaleiros em funcionamento no
Estado, com 4,8 mil postos de trabalho e um faturamento anual de R$2,6
bilhões. Esses números já foram mais expressivos: em 2013, eram 12 mil
empregos diretos e mais de 60 empresas atuantes no ramo. A estimativa é
que tenha ocorrido uma queda de 40% na receita da indústria de lá para
cá.
Uma das principais apostas do setor, o projeto de construção do polo
naval do Amazonas luta para ser concretizado desde 2012. Inicialmente, o
complexo seria implantado no Lago do Jacinto no Puraquequara, na Zona
Leste de Manaus, mas foi suspenso pela Justiça Federal do Estado por não
atender exigência de realização de consulta pública com os moradores do
local.
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