terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Bolsas de valores de Xangai, Tóquio e Nova Iorque caem por causa do coronavirus

          A Bolsa de Valores de Xangai registrou nesta segunda-feira (3) forte queda no primeiro dia de pregão, após dez dias fechada por causa do feriado prolongado do Ano Novo Lunar. Investidores venderam ações uma vez que a epidemia de coronavírus continua a se expandir.
          O Índice Composto de Xangai iniciou o pregão com queda de 8,7% em relação ao fechamento de 23 de janeiro, último dia de operações antes do feriado. Uma ampla variedade de ações apresenta queda em meio a especulações de que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto - a soma de todas as riquezas produzidas no país) da China no primeiro trimestre pode desacelerar 4%.
         O Banco Central chinês anunciou que vai injetar mais de 170 bilhões de dólares no mercado financeiro. Muitas empresas permaneceram fechadas ou diminuíram seu horário de funcionamento, o que está afetando os negócios.
         Regiões em todo o país, incluindo Xangai e Guangdong, pediram a diversas empresas para ampliarem os feriados até a próxima segunda-feira ou mais tarde. Há crescente preocupação de que o adiamento vá afetar negativamente empresas estrangeiras operando na China, inclusive companhias japonesas.
          A Bolsa de Valores de Tóquio igualmente registrou forte queda na sessão de abertura desta segunda-feira. Os negociadores foram descarregando suas ações devido a preocupações de que a propagação do coronavírus poderá afetar a economia global. O índice-chave Nikkei caiu em mais de 400 pontos em relação ao nível de fechamento de sexta-feira.
          Os preços das ações no mercado de Nova York também apresentaram na sexta-feira a maior queda deste ano com a preocupação de investidores sobre como o alastramento do coronavírus poderá impactar a economia global. O índice da Média Industrial Dow Jones sofreu uma queda de 603 pontos em relação ao dia anterior, encerrando a sessão de sexta-feira no patamar de 28.256 pontos.           Ordens para operações de venda aumentaram depois que companhias aéreas americanas anunciaram que vão suspender voos para as principais cidades chinesas. A medida foi adotada seguindo o conselho do Departamento de Estado dos Estados Unidos advertindo a população contra viagens para a China em razão da epidemia do coronavírus.

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