segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Haddad e Bolsonaro prometem investir em infraestrutura e ampliar participação no comércio exterior


          Os candidatos Jair Bolsonaro, do PSL e Fernando Haddad, do PT, foram os mais votados nas eleições presidenciais deste domingo, 7, em primeiro turno e vão disputar o segundo turno no próximo dia 28 de outubro. Nos seus programas de governo, os dois prometem investir em obras de infraestrutura e na ampliação da participação do Brasil no comércio internacional, como forma de promover o desenvolvimento do país.
          Ex-ministro da Educação do governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva, e ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, por meio do seu assessor econômico Guilherme Mello, anuncia que vai construir uma relação comercial com os parceiros prioritários do Brasil, que, também estariam dispostos a comprar produtos manufaturados e não apenas commodities.
          Segundo ele, também é importante retomar o protagonismo do Brasil com parceiros como os países do Brics, da África e da América Latina. Essa estratégia, no entanto, não significará abrir mão de incrementar os negócios com as nações desenvolvidas da União Europeia, da América do Norte e de outras regiões.
          O assessor para assuntos econômicos de Bolsonaro, Paulo Guedes, por ele mesmo chamado de “Posto Ipiranga” (alusão a campanha da rede de combustíveis), quer facilitar o comércio exterior como forma de promover o crescimento econômico. Ele considera o Brasil um os países menos abertos aos negócios internacionais, situação que pretende mudar. Promete, ainda, reduzir alíquotas de importação e barreiras não tarifárias, além de buscar novos acordos bilaterais.
         Os planos de governo de Bolsonaro e Haddad anunciam investimentos em infraestrutura, sem, no entanto, entrar em detalhes. O do PT prevê  recuperar a canalização de recursos para recuperar e aperfeiçoar a cadeia logística, com o objetivo de incrementar a produção e reaquecer a economia. O programa do PSL igualmente destaca a necessidade de melhorar a infraestrutura para atender a produção e o escoamento dos produtos sem precisar como isto seria implementado.

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