A draga que será utilizada na dragagem de manutenção do Porto de Rio Grande (RS) chegou nesta quinta-feira, 25. A informação foi dada pela Dragabras, uma das empresas do consórcio responsável pela execução das obras, que também adiantou que os trabalhos começam até amanhã, tão logo seja assinada a ordem de serviço pelo Ministério dos Transportes, marcada para hoje.
A dragagem é aguardada há três anos e foi retardada pela demora em conseguir a licença do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente), que suprimiu duas partes da proposta inicial: o trecho da bacia de evolução do terminal de contêineres e o alargamento do canal. A autorização dada pelo órgão federal ambiental envolve a retirada de até 16 milhões de metros cúbicos, explicou o superintendente do Porto, Janir Branco.
"Na dragagem, o monitoramento será feito antes, durante e depois, principalmente do local de descarte. Temos sensores na área, que é mais distante e profunda do que a da proposta original, de 20 quilômetros e 20 metros", destacou Branco. O local de colocação dos sedimentos foi justamente um dos pontos questionados pelo Ibama. Um parecer técnico do órgão embasou a decisão de vedar a área de descarte prevista inicialmente.
O prazo para conclusão da obra é de 10 meses, o que causa preocupação em relação ao escoamento da próxima safra de grãos do Rio Grande do Sul, já que a dragagem ainda estará sendo feita. "É possível fazer junto, não atrapalha", garantiu o diretor-executivo da Dragabras, Claudio Pirilo.
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