O setor de navegação
vivenciou nos meses que antecederam a Copa do Mundo não será mantida após o
campeonato mais aguardado do ano pelos brasileiros. A expectativa do segmento é
de que o País sofrerá uma “grande ressaca” no próximo semestre. A
desvalorização do Real e as incertezas do processo eleitoral são alguns dos
fatores que levarão à redução das trocas comerciais a partir do mês que vem.
Mesmo assim, o balanço do ano deve ser positivo.
Os dados fazem parte de um levantamento
realizado pela Maersk Line, líder mundial no transporte marítimo de
contêineres. Segundo a armadora, o comércio exterior brasileiro registrou um
período vigoroso às vésperas da Copa do Mundo de 2018, com as importações
saltando 19% no primeiro trimestre.
Não foram apenas os eletrônicos que
impulsionaram a alta das importações de janeiro a março. Camisas de futebol,
tênis, bolas e outras recordações da Copa do Mundo também tiveram um salto na
demanda durante o período. Operações com têxtil e couro subiram 22% nesses três
meses e de vestuário e lazer, 30%. Já as importações aumentaram 6% no mesmo
período, contribuindo para um crescimento de 12% no total das movimentações de
contêineres no início do ano.
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