quinta-feira, 21 de junho de 2018

Carga terrestre da Zona Livre no Panamá deve usar portos para chegar a mercados centro-americanos


          Os donos das cargas terrestres que saem da Zona Livre de Colón (ZLC) do Panamá deverão utilizar os portos para poder entregar nos mercados dos países da América Central. A medida é conseqüência das dificuldades sócio-políticas que afetam a Nicarágua, país onde estão retidos pelo menos 150 caminhões saídos dos terminais panamenhos.
          Segundo o ex-presidente da Câmara Marítima do Panamá e gerente da Maritime and Logistic Group Consultores, Rommel Troetsch, não há estatísticas de comércio exterior para fazer uma estimativa da carga em contêineres que poderia mudar da via terrestre para a marítima. Ele destacou que existem uma rede de transporte marítimo de navios alimentadores que se desenvolveram a partir do Panamá para toda a região.
          As exportações que saem da ZLC para El Salvador, Guatemala e Honduras têm uma boa opção para sair do Panamá e chegar a seu destino por meio dos portos do Atlântico e do Pacífico, em território panamenho, diante da situação nicaraguense, que tem provocado colapso no movimento de carga terrestre na América Central, afirmou Troetsch.
         Até abril, o movimento de carga nos portos panamenhos registrava uma baixa de 3,3% em relação ao ano anterior, com um movimento de 2.157.759 teus e não se esperava um grande crescimento para o resto do ano, conforme especialistas do segmento.
        A logística centro-americana está afetada pelo que ocorre na Nicaraguá e busca apoiar-se no transporte marítimo ante o bloqueio a saída de caminhões que vão mais além da Costa Rica por parte da aduana nicaraguense.

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