segunda-feira, 18 de junho de 2018

Maersk e MSC diminuem velocidade dos navios para reduzir custos


          A navegação slow steaming, de velocidade reduzida será convertida em uma característica destacada em algumas rotas de duas das mais importantes transportadoras, a Maersk e a MSC. O objetivo da medida é diminuir custos e melhorar a confiabilidade, confirmaram as duas companhias.
           “O custo do combustível e as vantagens de reduzir as emissões no ar, relacionadas com o meio ambiente estão entre os fatores por trás da decisão das duas armadoras”, garantiu uma fonte ligada à MSC. “A iniciativa é impulsionada pela necessidade de uma maior confiabilidade e pontualidade, desafios que enfrenta toda a indústria da navegação.
       Os custos de bunkeragem observados em junho estão mais altos que no início do ano, aumentando fortemente, principalmente desde março. A evolução do custo promedio IFO 380, da S&P Global Plattys para o norte da Ásia e ao norte da Europa, que inclui os gastos com combustível marítimo em Colombo, Sri Lanka, Gibraltar, Rotterdam e Cingapura mostram as seguintes cifras: janeiro – US$ 394/MT, fevereiro – 380,50/M, março – 378/M, abril – 399,50/MTY, mario – 442/MT, junho – 450,5 MT, até o dia 14.
          Ao navegar mais lentamente, os navios podem cumprir de forma mais adequada horários mais realistas e evitar o congestionamento nos portos, quando se detêm para abastecer de combustível. “O horário menor se vê afetado pelo congestionamento no porto e uma vez que se perde a sincronização tem que mobilizar as embarcações muito mais rápido, usando mais combustível”, explicou a fonte já mencionada.
         Ao reduzir a velocidade de navegação, os compradores de bunkering acreditam que podem conseguir mais frequentemente que os navios alcancem posições de obter combustível mais barato e estratégias adequadas, e parar de forma mais conveniente em termos de logística. As tarifas de barcaças, os custos de escalas e portuários contribuem para os aumentos de preços e podem fazer com que os armadores sejam mais seletivos em relação a economia no abastecimento de combustível.
        É provável que outros armadores que optarem por não melhorar sua frota e investirem em tecnologia de depuração, adotem o slow steaming, calculam especialistas da indústria da navegação que não quiseram se identificar. Assim, somarão tempo no cumprimento de itinerário e alterarão a pontualidade dos prazos de entrega das cargas.

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