segunda-feira, 25 de junho de 2018

Armadores reclamam do reajuste de 16,7% nas tarifas de Santos


          Os principais armadores de longo curso que atuam no Brasil criticaram o aumento de 16,7% nas tarifas aplicadas no porto de Santos (SP). A reclamação considerou que o reajuste vem muito acima da inflação do período e pode prejudicar as exportações brasileiras.
          O tamanho do reajuste foi definido pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e começou a ser aplicado no dia 14 de junho. A Codesp, responsável pela administração do porto de Santos, desejava um aumento superior a 50%.
          "Todo mercado esperava um reajuste de até 4% ou 5%, para acompanhar a inflação", diz Claudio Loureiro, diretor-presidente da Centronave, entidade que congrega as principais empresas de navegação de contêineres no longo curso que atuam no país.
          "Na verdade, não deveria ter aumento algum pelo resultado da Codesp no ano passado. Eles prestam um serviço e teriam que levar para as tarifas os ganhos de eficiência, protestou o dirigente."
          No ano passado, a Codesp obteve lucro liquido de R$ 44,4 milhões no ano passado, revertendo o prejuízo registrado em 2016. Segundo a entidade, além do aumento, acima do esperado, não há uma expectativa de que esse lucro seja revertido em melhorias no porto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário