quarta-feira, 6 de junho de 2018

Associações empresariais ingressam no TCU para defender efeitos do Decreto dos Portos

          O presidente da Comissão Portos e da Associação Brasileira dos Terminais de Contêineres de Uso Público (Abratec), Sergio Salomão; o diretor presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários (ABTP), José Di Bella Filho; o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, e o presidente executivo do Instituto Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, anunciaram nesta terça-feira (5), durante coletiva de imprensa, que as entidades empresariais ingressaram no Tribunal de Contas da União (TCU) como parte interessada no processo que analisa o Decreto dos Portos.
          Há um ano o setor portuário aguarda a eficácia do Decreto nº 9.048/2017, publicado em maio de 2017, o que destrava investimentos da ordem de R$ 23 bilhões. Além da ABTP e da Abratec, também entraram como parte interessada no TCU a Associação Brasileira de Terminais de Líquidos (ABTL) e a Associação Brasileira de Terminais e Recintos Alfandegados (Abtra).
          “Nós cansamos de ouvir equívocos em relação ao Decreto. O texto foi feito com a melhor das intenções, com transparência e lisura”, reforçou o presidente da Comissão Portos e da Abratec, Sergio Salomão, durante entrevista coletiva.
          A área técnica do TCU questiona apenas três itens do Decreto: a prorrogação dos contratos de arrendamento até 70 anos, a permissão para que operadores de terminais realizem investimentos fora da área arrendada e a possibilidade de substituição da área arrendada por outra. "O Decreto dos Portos dá forma às políticas públicas do setor. São mais de 20 itens listados e o TCU analisa só três aspectos", destacou o presidente da ABTP, José Di Bello.
          Segundo ele, esse instrumento traz chances de os terminais se adequarem a nova economia do país. "Se o regramento não entrar em vigor, o setor não terá como atender as demandas da população brasileira e chegaremos a um verdadeiro caos portuário", advertiu Di Bello.

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