A Allog International Transport – empresa especializada em logística
internacional – registrou um aumento de 22% na importação área da
Alemanha nos primeiros três meses deste ano. De acordo com dados do
Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), com base
nos dados de 2017, a Alemanha é o quarto maior parceiro comercial do
Brasil no mundo e o primeiro na Europa, o que ajuda a explicar o aumento
da logística de importação feita para Allog para atender clientes
brasileiros. Entre os produtos mais movimentados pela empresa estão
partes de peças, produtos químicos, lúpulo, malte e artigos plásticos.
Segundo Bruna Rossi, coordenadora de Key Account da Allog, o
aeroporto de Frankfurt representa grande parte das cargas saindo da
Alemanha para o Brasil. “A empresa foca em serviços consolidados aéreos
na rota Frankfurt X Guarulhos e Frankfurt x Viracopos para facilitar as
operações dos clientes e trazer custos competitivos”, explica.
Os últimos dados estatísticos do governo alemão indicaram que o
Brasil continua como o primeiro parceiro da Alemanha na América do Sul,
tendo sido ultrapassado pelo México na América Latina. Em 2017, as
exportações brasileiras, no valor de US$ 4.911,02 milhões para aquele
país, tiveram um aumento de em 1,03% na comparação com 2016 e as
importações atingiram US$ 9.227,15 milhões no período, com alta de
1,06% na comparação com o ano anterior.
O déficit brasileiro acumulado
foi de US$ 4.316,13 milhões, o menor desde 2009, à exceção de 2016. O
intercâmbio bilateral no período, no valor de US$ 14.138,17 milhões,
cresceu 1,05% com relação ao mesmo período do ano passado, apontando
para o primeiro resultado positivo desde 2012.
Ao contrário de anos anteriores, segundo dados do MDIC, as vendas
brasileiras de bens manufaturados e semimanufaturados para a Alemanha
cresceram 15,37%, chegando a US$ 2.276,84 milhões, e ultrapassaram as de
produtos de base, que tiveram retração de 9,38%, ficando em US$
2.183,44 milhões. As principais exportações para o mercado local,
contudo, continuaram a ser de café em grãos, minérios e resíduos de
soja.
As importações brasileiras dos produtos alemães mantiveram-se
fortemente concentradas em bens industrializados, com destaque para
medicamentos (12%) e partes e peças para automóveis e tratores (6,2%).
Destaque para café em grãos (-7,09%), partes de motores/geradores
(-34,56%), aviões a turbo jato (17,20%) e farinhas de soja (-71,40%),
que perderam espaço no mercado alemão, enquanto minérios de cobre
(+18,25%), resíduos de soja (+32,81%) e produtos semimanufaturados de
ferro/aço (+84,88%) obtiveram maior participação nas importações da
Alemanha.
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