terça-feira, 5 de junho de 2018

Allog registra expansão de 22% na importação aérea da Alemanha

          A Allog International Transport – empresa especializada em logística internacional – registrou um aumento de 22% na importação área da Alemanha nos primeiros três meses deste ano. De acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), com base nos dados de 2017, a Alemanha é o quarto maior parceiro comercial do Brasil no mundo e o primeiro na Europa, o que ajuda a explicar o aumento da logística de importação feita para Allog para atender clientes brasileiros. Entre os produtos mais movimentados pela empresa estão partes de peças, produtos químicos, lúpulo, malte e artigos plásticos.
          Segundo Bruna Rossi, coordenadora de Key Account da Allog, o aeroporto de Frankfurt representa grande parte das cargas saindo da Alemanha para o Brasil. “A empresa foca em serviços consolidados aéreos na rota Frankfurt X Guarulhos e Frankfurt x Viracopos para facilitar as operações dos clientes e trazer custos competitivos”, explica.
          Os últimos dados estatísticos do governo alemão indicaram que o Brasil continua como o primeiro parceiro da Alemanha na América do Sul, tendo sido ultrapassado pelo México na América Latina. Em 2017, as exportações brasileiras, no valor de US$ 4.911,02 milhões para aquele país, tiveram um aumento de  em 1,03% na comparação com 2016 e as  importações atingiram US$ 9.227,15 milhões no período, com alta de  1,06% na comparação com o ano anterior.
          O déficit brasileiro acumulado foi de US$ 4.316,13 milhões, o menor desde 2009, à exceção de 2016. O intercâmbio bilateral no período, no valor de US$ 14.138,17 milhões, cresceu 1,05% com relação ao mesmo período do ano passado, apontando para o primeiro resultado positivo desde 2012.
          Ao contrário de anos anteriores, segundo dados do MDIC, as vendas brasileiras de bens manufaturados e semimanufaturados para a Alemanha cresceram 15,37%, chegando a US$ 2.276,84 milhões, e ultrapassaram as de produtos de base, que tiveram retração de 9,38%, ficando em US$ 2.183,44 milhões. As principais exportações para o mercado local, contudo, continuaram a ser de café em grãos, minérios e resíduos de soja.
          As importações brasileiras dos produtos alemães mantiveram-se fortemente concentradas em bens industrializados, com destaque para medicamentos (12%) e partes e peças para automóveis e tratores (6,2%). Destaque para café em grãos (-7,09%), partes de motores/geradores (-34,56%), aviões a turbo jato (17,20%) e farinhas de soja (-71,40%), que perderam espaço no mercado alemão, enquanto minérios de cobre (+18,25%), resíduos de soja (+32,81%) e produtos semimanufaturados de ferro/aço (+84,88%) obtiveram maior participação nas importações da Alemanha.

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