segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

TCP vai fechar o ano com expansão de 3% na movimentação de cargas


           O diretor superintendente comercial da TCP (Terminal de Contêineres de Paranaguá), Juarez Moraes e Silva, disse que apesar da crise a empresa ainda deve encerrar o ano de forma positiva, com ligeiro crescimento. "Isso nos traz satisfação, pois significa que, por mais um ano, aumentaremos nossa participação de mercado", destacou. Ele atribuiu o crescimento a conquista de novos clientes e ao desempenho do Terminal na movimentação de cargas refrigeradas, que se expandiu 13% em 2015. Ao todo, de janeiro a outubro, foram movimentados 671 mil teus, elevação de 3% em relação aos mesmos meses do ano anterior.
         Moraes ressalvou que 2015 foi um dos anos mais difíceis para a economia brasileira nas últimas décadas. Citou a contração econômica, expressiva desvalorização da moeda afetando os fluxos de comércio exterior, o mercado do Centro Sul do Brasil, que encerra o ano com uma contração de 2%, e uma forte mudança de tendências: importações caindo a 8%, e exportações subindo 5%, em comparação com o ano anterior.
          A ferrovia também foi responsável por uma parcela importante das operações da empresa, um diferencial que a TCP conta por ser o único terminal no Paraná e Santa Catarina com acesso ferroviário direto no terminal, que permite oferecer melhores custos de transferência. “O uso da ferrovia cresceu 20% em comparação ao ano passado”, comentou o executivo, contabilizando que o modal chegou a 15% de toda movimentação da TCP.
          Para 2016, a empresa acredita que o mercado vá se contrair novamente, mantendo a mesma dinâmica dos últimos meses de 2015: “importações em queda, e exportações em expansão”, prospectou Moraes e Silva. Na navegação, contou que a cabotagem representa, hoje, 4% do total de cargas movimentadas pela TCP, sendo o restante de longo curso. “Acreditamos que a alternativa modal da cabotagem deva apresentar crescimento ano que vem, por sua atratividade de custos para os embarcadores”, adiantou.
          De acordo com ele, os terminais têm um desafio de se adaptar e se modernizar para atender a demanda do mercado, prestes a receber grandes navios e operações complexas de distribuição. “Fizemos investimento de R$ 365 milhões na ampliação e modernização do terminal, ampliamos a capacidade do Terminal de 800 mil Teus para 1,5 milhões de Teus, assim como a do cais de atracação, que foi de 315 metros para 879 metros. Além disso, houve investimentos em novos portêineres e transtêineres, mais modernos e de maior capacidade”.
          Para acompanhar o novo mercado, a TCP também planeja aumentar a área de atuação, por meio da subsidiária de serviços de logística TCP Log, de modo a trabalhar além dos limites do porto, como armazenagem alfandegada ou não, estrutura de carregamento e descarregamento de contêineres, pátio para contêineres, entre outros. As bases TCP Log estão instaladas em Curitiba e Ponta Grossa (próprias) e Cascavel, Cambé e Araucária (em parceria).




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