sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Hidrovias do Rio Grande do Sul estão estagnadas há 10 anos

         As hidrovias do Sudeste gaúcho, que compreendem os tributários da Lagoa dos Patos (Jacuí, Taquari, Caí, Sinos, Gravataí, Guaíba, Canal de São Gonçalo e Lagoa Mirim), têm uma movimentação de carga que está estagnada, há 10 anos, em 5 milhões de toneladas. 
         Atualmente, são 800 quilômetros de extensão, mas pode chegar a 1.190 quilômetros. Na costa oeste dos Estados Unidos, no estado de Oregon, uma hidrovia de apenas 748 quilômetros, nos rios Columbia e Snak, movimenta 12 milhões de toneladas/ano e projeta chegar a 33 milhões toneladas/ano.
          Se o transporte fluvial é mais barato, menos poluidor e mais seguro, a pergunta é por que os gaúchos não aproveitam mais seus rios? Há uma grande expectativa com a criação de uma associação de incentivo ao uso da hidrovia no Estado, mas, até agora, ela não mostrou a que veio.
          A Navegação Guarita deu bom exemplo ao lançar um comboio que vai substituir 170 caminhões na viagem Porto Alegre-Rio Grande. Quatro ou cinco barcaças dessas resolveriam os problemas rodoviários do acesso das zonas de produção ao porto de mar, diminuindo, inclusive, os acidentes e a poluição nas rodovias.

Nenhum comentário:

Postar um comentário