sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Sepetiba Tecon e MRS lançam serviço porta-a-porta que agiliza a intermodalidade

          O gerente comercial do Sepetiba Tecon, Marurício Alencar, afirmou que "considerando as dimensões continentais do Brasil, a intermodalidade é a única forma de se viabilizar uma logística integrada. Segundo ele, vista como uma importante cadeia para uma melhor competitividade do setor e da logística como um todo, a intermodalidade hoje é um passo para que os resultados da cadeia produtiva sejam eficientes e positivos.
          Nesse sentido, em parceria com a MRS, o Tecon lançou uma solução porto-a-porta que possibilita descarregar os contêineres no porto e realizar a entrega no destino via ferrovia. O Porto-a-Porta conta ainda com seguro reduzido da carga (ad valorem 0,03%) e opera no sistema round-trip que inclui o retorno ou coleta dos contêineres vazios.
          “A nossa vantagem é que estamos localizados em um porto com acessos ferroviário e rodoviário excelentes, o que nos permite tirar o máximo de proveito da intermodalidade, com resultados expressivos para as cadeias de valor dos segmentos siderúrgico, automotivo, mineral/metálico, químico e alimentício, dentre outros”, ressaltou Alencar.
          Para o executivo a escolha pela MRS veio de encontro a um parceiro que também oferecesse aos clientes, um padrão de qualidade excelente. “A MRS está levando o transporte de contêineres muito a sério, por isso está crescendo mais de 60% esse ano nesse segmento. A nossa opinião é que ainda há muitas ineficiências logísticas que podem ser convertidas em oportunidades no mercado e que esse é um caminho sem volta. Quando o cliente “descobre” que ele pode fazer mais pagando menos, nunca mais volta atrás,” esclareceu.
          Um grande desafio para as organizações que querem se destacar pelo alto padrão de qualidade dos produtos e serviços – de modo a atender da melhor maneira às necessidades do mercado e dos clientes – o novo serviço, na opinião do gerente comercial mudará radicalmente a forma como as empresas fazem a logística terrestre das suas cargas, além de reduzir os patamares de custos a níveis ainda mais competitivos. “Quanto mais cargas conseguirmos colocar no trem, melhor o serviço será, pois, os volumes começarão a viabilizar “trens expressos”, que reduzirão consideravelmente os tempos de trânsito terrestres”.
          Acreditando na intermodalidade como alavanca de negócios e gerador de economia de escala aos importadores e exportadores, o executivo acrescenta que além de todos os benefícios oferecidos pela integração, os clientes poderão eliminar etapas ineficientes de suas cadeias, viabilizando principalmente a exportação de cargas. “Elas são mais sensíveis aos custos logísticos, como commodities agrícolas e mineral/metálicas, que ainda passam por um processo de conteinerização no Brasil”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário