quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Porto de Santos terá novo edital de licitação ainda em janeiro para dragagem que está paralisada desde início de dezembro


          A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) anunciou que deve publicar nos primeiros dias úteis do ano um novo edital de licitação para contratar a dragagem de berços do Porto de Santos. Enquanto isso, o serviço segue paralisado desde o último dia 10. Segundo a estatal que administra o complexo santista, não há risco de redução de calado dos pontos de atracação por conta do assoreamento, comum nesta época do ano.
         A dragagem de berços tem como objetivo garantir o calado operacional dos pontos de atracação, estratégico para a competitividade do complexo santista. O calado é a altura da parte do casco do navio que permanece submersa. O serviço era realizado pela Dratec Engenharia desde 21 de outubro do ano passado. No entanto, a empresa se recusou a continuar realizando o serviço e informou à Docas, que realizou uma nova licitação em 23 de outubro.
         Três empresas enviaram propostas, mas todas foram consideradas muito altas. A Autoridade Portuária estimou o custo da obra em R$ 17 milhões, valor extrapolado pelas firmas. A dragagem dos berços mantém a profundidade dos pontos de atracação Apesar de ter desistido de dragar os berços de atracação do Porto, a Dratec se juntou à EEL Engenharia Ltda. e formou um consórcio para concorrer no certame. As firmas apresentaram a menor proposta para a obra, de R$ 21,6 milhões.         O consórcio foi desclassificado porque, segundo a Docas, a proposta apresentada não atendeu às exigências do termo de referência. A EEL Engenharia é a primeira colocada na licitação promovida pela Secretaria de Portos (SEP) para a dragagem de no canal de navegação, das bacias de acesso aos berços e dos locais de atracação do cais santista. A expectativa é de que o contrato seja assinado até o mês que vem.
         Já a segunda menor proposta de preço para a dragagem de berços foi a do consórcio formado pelas empresas Great Lakes Dredge e Dock do Brasil Ltda., no valor de R$ 30 milhões. A empresa aceitou negociar o lance, mas a redução não foi suficiente pra a Docas. A terceira proposta foi encaminhada pela Van Oord Operações Marítimas, que hoje é responsável pela dragagem do canal de navegação do Porto. A firma, que mantém dois contratos com a Codesp, cobrou R$ 70,8 milhões pela manutenção das profundidades dos berços do cais.

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