quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Governo gaúcho estuda alternativas para extinção da Companhia Estadual de Silos e Armazéns

         O Governo do Estado do Rio Grande do Sul, depois de propor a extinção da Cesa (Companhia Estadual de Silos e Armazéns), fecha o ano com outras alternativas para a estatal. Mesmo sem demonstrar ter desistido da venda, ao propor, no pacote encaminhado à Assembleia Legislativa o fim da exigência de plebiscito para encerrar as atividades da empresa, sinaliza para outras possibilidades.
         Uma delas é se desfazer de unidades e abrir espaço para as PPPs (parcerias público-privadas). Nessa semana, foi aprovada a autorização para a venda de instalações em Santa Rosa, Júlio de Castilhos e Nova Prata, cujo valor somado é de R$ 23 milhões.
         "Metade das unidades da Cesa hoje tem limitação operacional, está em áreas dentro das cidades", explicou o secretário da Agricultura, Ernani Polo. A companhia é subordinada à pasta. Nas demais unidades da Cesa, a ideia é adotar o modelo das PPPs. Mas o principal desafio será encontrar interessados.
         Em relação a possibilidade de venda a situação é ainda mais complicada. A unidade de Passo Fundo, por exemplo, já foi ofertada ao mercado três vezes sem ter recebido qualquer proposta de compra. A Cesa tem um passado trabalhista acumulado ao longo de anos que é um dos principais obstáculos a qualquer tipo de negociação. Além disso, a empresa segue no vermelho, apesar dos esforços para dar à estatal uma sobrevida.

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