A Santos
Brasil apresentou crescimento de 16% no volume de movimentação de cais em seus
três terminais - Santos (SP), Imbituba (SC) e Vila do Conde (PA) - no segundo
trimestre de 2018, totalizando 266.121 contêineres. Nas operações de longo
curso, que representaram 72,9% do total movimentado no 2T18, o volume de
contêineres de importação caiu 5,4% e o de exportação subiu 12% em relação ao
mesmo período do ano passado. As operações de cabotagem cresceram 10,2%,
respondendo por 27,1% do volume total movimentado.
O Tecon Santos movimentou 228.870
contêineres no período, aumento de 11,9% em relação ao 2T17. Desconsiderando o
volume do serviço ESA, que deixou de ser operado em abril de 2017, o
crescimento na movimentação foi de 17%. A utilização da capacidade do terminal
no primeiro semestre foi de 70,5% e o market share do Tecon Santos no porto foi
de 36,6% (no 1T18 foi de 34,2% e no 2T17 de 32,9%). A evolução do market share
reflete o crescimento do serviço asiático PIL, que aumentou de duas escalas
mensais em março para oito escalas mensais em julho.
O Tecon Imbituba movimentou 14.723
contêineres no 2T18, um crescimento de 92,5% em relação ao volume do mesmo
período de 2017. O Tecon Vila do Conde cresceu 30,9% o volume de contêineres
movimentados no 2T18, na comparação com o mesmo período de 2017, somando 22.528
unidades.
O TEV movimentou 80.802 veículos no
2T18, um aumento de 12,2% em comparação ao mesmo período do ano passado. O
volume de contêineres armazenados da Santos Brasil Logística aumentou 31,8% no
2T18 em relação ao 2T17. O crescimento do índice de retenção de contêineres de
importação impactou positivamente o volume da armazenagem, bem como o
crescimento dos volumes de agentes de carga e NVOCC (operações que contemplam
cargas fracionadas de importação e exportação, com a prestação de serviços
complementares à armazenagem tradicional).
Daniel Dorea, diretor
econômico-financeiro e de relações com investidores da companhia, ressalta a
continuidade do crescimento dos volumes movimentados nos terminais da Santos
Brasil e a consistente recuperação da Santos Brasil Logística. Ele destaca
também a retomada da liderança de participação do Tecon Santos na movimentação
de contêineres do porto. "Em 2017, o término do contrato do serviço de
longo curso ESA impediu que o volume de movimentação do Tecon Santos
acompanhasse o crescimento do porto. Neste primeiro semestre de 2018, apesar do
efeito ainda negativo da saída deste serviço, o Tecon Santos aumentou em 2,9%
sua movimentação de contêineres em relação ao mesmo período de 2017", diz.
Com a nova metodologia contábil que a
companhia passou a adotar no 1T18 para o arrendamento dos terminais portuários,
a Demonstração de Resultados sofreu alterações devido à mudança no tratamento
do arrendamento operacional (off-balance) para financeiro – ou seja o EBITDA
dos terminais portuários deixa de refletir as despesas com arrendamento pagas à
autoridade portuária, antes representadas pela rubrica "Custos de
Arrendamento e Infraestrutura". Para manter a análise comparativa com
períodos anteriores, a companhia calculou o "EBITDA pró-forma", que
equivale ao EBITDA calculado pelo método anterior.
A receita líquida consolidada no 2T18
totalizou R$ 230,6 milhões, aumento de 21,6% em relação ao 2T17. O EBITDA da
Santos Brasil no 2T18 foi de R$ 42,3 milhões, com margem de 18,3% (EBITDA
pró-forma de R$ 21,9 milhões, margem de 9,5% e EBITDA pró-forma recorrente de
R$ 27 milhões, margem de 11,7%). A companhia apresentou prejuízo líquido de R$
4 milhões no 2T18 comparado ao prejuízo líquido de R$ 22,7 milhões no 2T17. O
saldo de caixa foi de R$ 247,1 milhões e caixa líquido de R$ 29 milhões.
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