A movimentação de produtos florestais
intermediada pela Allog, empresa especializada em logística internacional,
cresceu 42% em volume de contêineres no intervalo de janeiro a junho deste ano
na comparação com o mesmo período de 2017. América do Norte, Europa e Ásia
lideram a lista de continentes com maior presença de produtos florestais
brasileiros movimentados pela empresa. Os dados foram levantados pelo do
Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e indicam que os
produtos florestais, como papel, painéis de madeira e celulose, ganharam espaço
na pauta de exportações do agronegócio do Brasil no primeiro semestre de 2018,
superando setores como o de carnes.
A empresa se destaca no segmento florestal, se posicionando entre os
maiores agentes de cargas na exportação brasileira, conforme dados estatísticos Dataliner.
“Nosso principal recurso é o conhecimento. E desta forma estamos sempre atentos
para orientar e direcionar nossos clientes de acordo com as oportunidades, além
de evitar potenciais riscos”, cita o gerente de desenvolvimento de negócios da
Allog, Rodrigo Viti.
Entre janeiro e junho, as exportações da indústria de base florestal
cresceram 34% em relação a igual período do ano anterior, somando US$ 5,5
bilhões. No período foram apurados avanços de 43,9% no segmento de celulose, 8%
em painéis de madeira e 5,7% no papel. A representatividade do setor também
cresceu no período, totalizando 4,8% da balança comercial brasileira e 11% da
balança comercial do agronegócio. No acumulado de janeiro a junho, a balança
comercial do setor ficou em US$ 4,9 bilhões, um crescimento de 37,5%.
De acordo com dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), entidade
que representa a cadeia produtiva baseada nas florestas plantadas, a maior
demanda, especialmente da China, foi determinante para o resultado, ajudado
também pela melhora nos preços internacionais e a valorização do dólar em
relação ao real, que favorece o exportador.
A China segue como principal mercado externo para celulose brasileira,
com incremento de 40,2% em valor exportado no semestre, seguida pela Europa
(+53,9%) e América do Norte (37,2%). Isso resulta em um aumento de 43,9% nos
valores acumulados de negociação do produto com o mercado externo, na
comparação da somatória deste primeiro semestre frente ao mesmo período de
2017.
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